Soneto do nós sem mim! Parte II de III

31/08/2009



II



Agora meus amores são efêmeros

Transcendem em frações de centésimos e se perdem noutras de segundos

Sujeito a dias de brisa serena

Sem abandonar sua inquietude em dias tempestuosos


Tuas palavras me soam vulgares, não mais me enfeitiçam

Tudo relacionado direta ou indiretamente a você tornou-se previsível

Para tudo há uma predisposição...

...como a de não mais querer te dar o meu amor


O que almejo pra mim agora tem dimensões do tamanho do infinito

Aprendi que não se deve implorar por migalhas de sentimentos

Que muitas vezes não valem à pena


Hoje sou grata pelas cicatrizes que ficaram

Feridas abertas e cortes expostos

Sou eternamente agradecida pela lição aprendida



[ Por Lorena Pereira ]




Soneto do nós sem mim! - Parte I de III

06/08/2009



I


Eu olhava para todas as coisas ao meu redor e sentia uma paz incomum

Sentia o cheiro do dia, das cores, e me alegrava em todas as estações

Pois pouco importava se lá fora fazia: frio ou calor, sol ou chuva

Internamente era tudo muito terno.


Em meu coração eu reguei dia após dia o nosso amor

Você estava seguro lá dentro

Entrava ano e saia ano

Durante muito tempo nosso amor foi uma constante.


Até que me vi inundada em meio a mágoas, e afogando o meu amor junto

Todo o céu havia caído sobre minha cabeça

Tudo que eu tinha como ‘certo’, vi me escapar por entre os dedos.


Naquele dia você havia ido embora, sem se preocupar em dizer ‘adeus’.

Naquele dia você havia me transformado em uma tatuagem preta

Naquele dia você sentenciou todo e qualquer hoje!



[ Por Lorena Pereira ]

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